Uma importante decisão antes mesmo do nascimento do seu bebê.

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Vale a pena contratar?

Verdades e mitos sobre a criopreservação

Um Panorama Geral dos Bancos Privados no Mundo

O serviço de armazenamento privado de células-tronco conta com aproximadamente de 3,6 milhões de amostras armazenadas em 86 países no mundo, estando disponível nos EUA desde 1989, na Europa desde 1997 e no Brasil desde 2001 (1).

As amostras armazenadas nos principais bancos privados possibilitaram mais de 1.100 usos terapêuticos. Destes, aproximadamente 500 casos foram de transplantes tratar principalmente leucemias, anemias graves e talassemia. Os outros 600 casos se trataram de infusões experimentais, predominantemente autólogas, a maioria dentro de ensaios clínicos em paralisia cerebral e diabetes (2).

Bancos Privados no Brasil

Segundo o último relatório da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), 88.715 pais armazenaram as células-tronco do sangue de cordão umbilical de seus filhos em bancos privados no Brasil até o fim de 2013. Embora essa seja a última informação oficial do governo brasileiro, estimamos que este número seja de aproximadamente 100.000 amostras até o final de 2014.

A Anvisa também aponta no mesmo relatório que das amostras armazenadas em bancos privados no Brasil, 13 haviam sido utilizadas em transplantes e infusões até o final de 2013 (3). Estimamos que esse número seja superior a 16 até o final de 2014.

Bancos Públicos no Brasil

O grande dilema para as famílias ao redor do mundo é: "vale a pena” congelar as células-tronco de sangue de cordão umbilical em bancos privados? O assunto normalmente levanta opiniões bastante divergentes, por vezes acaloradas, na comunidade científica. Tais desencontros, somados à complexidade inerente ao tema, resultam em uma enorme ansiedade para os casais que vivem a fase gestacional e se defrontam com a necessidade de uma decisão.

De um lado entram os argumentos dos que não apoiam o armazenamento em bancos privados:

  • Os transplantes autólogos de medula óssea (usando células do próprio paciente) são limitados para muitas doenças em virtude do risco da enfermidade retornar(5). A herança genética da doença pode estar na célula-tronco.

  • A maioria dos transplantes de medula óssea realizados com sangue de cordão umbilical foram alogênicos não aparentados (doação entre pessoas sem parentesco) e com amostras de bancos públicos.

  • Não há qualquer garantia de que as atuais pesquisas se transformarão em protocolos de tratamentos de doenças com as células-tronco de sangue do cordão umbilical.

  • Existem estudos para tratamentos de células-tronco provenientes de outras fontes, como a medula óssea, a gordura e o dente de leite.

Do outro lado, os defensores dos bancos privados apontam que:

  • As chances de uma pessoa vir a usar suas próprias células-tronco para o tratamento de uma doença no futuro têm aumentado. No passado se afirmava que uma em cada 200 mil pessoas iriam utilizar, mas estudo recente publicado pelo Centro Internacional de Pesquisa em Sangue e Medula (CIBMTR) já aponta que uma em cada 400 pessoas pode vir a usar suas células-tronco hematopoiéticas (como as do sangue de cordão umbilical e medula óssea) até os seus 70 anos de idade através de um transplante autólogo. (7)

  • De cada 7.000 amostras criopreservadas em bancos privados em todo o mundo, 1 já foi utilizada para o tratamento de doenças através de transplante de medula óssea no contexto familiar.

  • As amostras de células-tronco armazenadas em bancos privados são prioritariamente para uso familiar e não restritas ao uso pela própria pessoa (autólogas).

  • As células-tronco armazenadas em bancos privados em todo o mundo já viabilizaram mais de 20 transplantes autólogos nos últimos 21 anos, para tratar principalmente  anemia aplástica e neuroblastoma.

  • Segundo o portal de pesquisas científicas do governo americano (www.clinicaltrials.gov), em janeiro de 2015 havia 161 ensaios clínicos em curso, além de outros 160 estudos já concluídos, para estudar a aplicação de células-tronco de sangue de cordão umbilical no tratamento de doenças como paralisia cerebral, doenças auto imune e cardiovasculares.

  • As células-tronco de sangue de cordão umbilical são mais imaturas do que as mesmas células encontradas na medula óssea de um adulto. Por este motivo, elas são  mais tolerantes imunologicamente o que viabiliza transplantes com compatibilidade parcial.
As células-tronco do sangue do cordão ficam criopreservadas e, portanto, disponíveis imediatamente em caso de necessidade. No caso das células doadas ao banco público, não há garantia de que as amostras doadas estarão a disposição da pessoa caso ela precise, além é claro da busca por um doador compatível muitas vezes ser infrutífera. 

Sobre o Criobanco

O Criobanco é uma empresa privada, com fins lucrativos, que disponibiliza, além da criopreservação de células-tronco de sangue de cordão umbilical, serviços de saúde na área de diagnóstico e tratamentos de doenças. E, mesmo evidenciando o conflito de interesse que possa haver em nossa opinião, temos a “transparência nas informações à sociedade” como um dos valores centrais que alicerçam a nossa cultura organizacional. Por isso, reforçamos a veracidade dos argumentos acima de ambos os lados.
Nesse sentido, entendemos que nosso papel não é o de estabelecer uma opinião sobre o tema, mas simplesmente oferecer informação para que os pais possam tomar a decisão consciente, afinal a escolha de armazenar ou não as células – tronco do sangue de cordão umbilical tem que se dar antes do parto, ainda durante a gravidez.

Vale ressaltar que o serviço de criopreservação de células-tronco do sangue de cordão umbilical não pode ser entendido como um seguro de vida. Não há qualquer garantia sobre tratamentos ou possibilidades terapêuticas. O que gostamos de enxergar nos pais que contratam o serviço é o otimismo com relação ao desenvolvimento da ciência e dos novos tratamentos, a consciência de que as chances atuais de utilização das células-tronco de seus filhos neles próprios ainda são muito remotas, mas que futuramente deverão não ser.

Não apoiamos que pais façam aventuras financeiras para a contratação do serviço e respeitamos muito aqueles que, mesmo tendo possibilidade, optam por não criopreservar ou doar para um banco público.Por outo lado, disponibilizamos as melhores condições para que as células-tronco dos filhos daqueles que decidem pelo serviço estejam seguras, viáveis e disponíveis para uma eventual utilização terapêutica no curto ou longo prazo.

Se trouxermos a valor presente todo investimento no serviço durante os primeiros 18 anos de contrato, encontra-se aproximadamente o valor de R$ 9.000,00. O estudo publicado pelo CIBMTR e mencionado acima estima que a chance de utilização dessas células-tronco pode chegar a 0,25% (1/400) até os 70 anos de idade. Portanto, podemos deduzir que os pais que contratam assumem os 99,75% de chance de perderem esse valor financeiro para não correrem o risco de ser o 0,25% da população que poderia necessitar usar as células-tronco em um tratamento médico, mas que não as armazenou. A tradução desse sentimento se expressa na frase que sempre ouvimos de nossos clientes: “estamos contratando este serviço, mas torcemos para nunca precisarmos dele.”



1 www.parentsguidecordblood.org e websites das empresas
2Sites - cordblood.com, viacord.com, cordlife.com, cryo-cell.com, insception.com, crioestaminal.com 
3Relatório Anvisa
4http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=2627
5 hornley I, Eapen M, Sung L, et al. private cord blood banking: Experiences and views of pediatric hematopoietic cell transplantation physicians. Pediatrics 2009;123:100-7
6 https://clinicaltrials.gov/ct2/results?term=cord+blood+stem+cells&Search=Search
7Nietfeld JJ, Pasquini MC, Logan BR, et al. Lifetime probabilities of hematopoietic stem cell transplantation in the U.S Biol Blood Marrow Transplant 2008;14:316-22 

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